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GUSTAVO SANTIAGO

(  Brasil – RIO DE JANEIRO  ) 

 

 

Gustavo Santiago (1872 - Rio de Janeiro - 1920 ou 1921 - Rio de Janeiro):

Um poeta "trajando sempre de luto, jaqueta à Barrès, cabeleira de azeviche, sempre e ternamente revolta, à cabela um largo chapéu de lebre, um sombreiro de grandes abas para épater, não mais os burgueses, mas os pássaros agoureiros da mediocridade, lunetas atadas a uma larga fita preta e atrás das quais se encontram dois olhos negros e belos (...)", escreveu o seu contemporâneo Elísio de Carvalho, que também disse que todo o ser de Santiago dava a certeza de que ele era um poeta, sem dúvidas, a quem quer que fosse que o olhasse. Dândi, fervoroso defensor do nefelibatismo, chegava a ter extravagâncias como servir um banquete de violetas temperadas (quais as alfaces são), com azeite e vinagre. Acima de tudo, a persona artística de Santiago impressionou pela qualidade, profundidade e influência. Em sua obra, há um Romantismo perambulante, encantador, cingido aos Símbolos de sua época, para os quais ajoelhava-se em culto. A data de sua morte ainda não foi totalmente esclarecida.

Biografia: http://sacrariodasplangencias.blogspot.com/

 

 

ANTOLOGIA DA POESIA BRASILEIRA. José Valle de Figueiredo.  Lisboa: Editorial Verbo, 197-.       217 p. capa dura. 

                                                           Ex. bibl. Antonio Miranda

        BIRDS IN THE NIGHT

Ouça-as à noite, trêmulo-erradias,
Pássaros negros! lúcida Saudade!
O silêncio da Altura que as invade,
Suavíssimo-serenas Harmonias!

Cítaras, que, através da Imensidade,
O lento ressurgir de épocas frias
Vão embalando, brandas e macias,
Em acordes de amor e piedade...

Ouço-as, Alma da Sombra, veludosas,
Como do Sonho às portas luminosas
A esta saudade que me faz cantar;

       Ouço-as, à noite, cantam! Indizíveis,
Misteriosos sons intraduzíveis!
Metamorfoses brancas do Luar!

*

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Página publicada em abril de 2023


 

 

 
 
 
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